Há vários motivos para investir em arte. Investidores experientes estão sempre em busca de novos tipos de investimento, e a diversificação proporciona uma boa oportunidade para tornar as atividades ainda mais dinâmicas e interessantes.
Além disso, o investimento em obras de arte traz uma série de vantagens, como alta rentabilidade, contato direto com as obras e, claro, a segurança de longo prazo, já que esse tipo de produto não perde valor com o tempo. Pelo contrário, ele se valoriza.
A seguir, vamos discutir algumas das melhores dicas para iniciar esse tipo de investimento e, ao longo do texto, elucidar algumas das dúvidas mais comuns sobre o tema. Dessa forma, você ficará muito mais preparado para iniciar os seus investimentos no mercado de artes. Boa leitura!
Por que investir em arte é uma boa alternativa
O mundo é movido por uma série de fatores, incluindo o dinheiro, as paixões individuais e, claro, o poder. Todos esses conceitos mudam de acordo com a geração e época. No entanto, um ponto se manteve constante em praticamente todas as eras da humanidade: o apreço pela arte.
Ainda que as correntes artísticas tenham se modificado ao longo dos anos, o valor atribuído à arte se manteve praticamente o mesmo. As pinturas rupestres, por exemplo, já nos informavam a importância da expressão artística até mesmo em sociedades quase sem nenhuma organização.
Com isso, podemos perceber não só que o investimento em arte é, sem dúvidas, um pensamento a longo prazo, mas também que é algo que pode engrandecer o desenvolvimento do indivíduo como investidor e como ser humano. A arte tem o grande poder de nos fazer questionar o mundo ao nosso redor, de instigar a curiosidade e, claro, de nos deixar mais atentos ao que nos rodeia.
Todas essas características são fundamentais para indivíduos bem-sucedidos em suas áreas de atuação. O olhar crítico e atencioso que o investimento em arte proporciona pode ser, então, extremamente benéfico em vários campos de nossas vidas, incluindo no âmbito profissional e alheio aos investimentos. Assim, podemos afirmar que investir em arte é algo vantajoso para o ser humano como um todo.
Quais são as melhores dicas para começar a investir em arte
Agora que já descobrimos algumas das razões pelas quais investir em arte pode ser uma boa alternativa para diversificar os seus negócios, que tal conferirmos dicas fornecidas por especialistas na área para os investidores iniciantes? Confira, a seguir, as principais!
Busque um bom conhecimento sobre o mercado
O primeiro passo para ser bem-sucedido nos investimentos artísticos é conhecer o mercado da melhor maneira possível. Para isso, o investidor precisa ter um alto nível de curiosidade e muito interesse, que são os pontos de partida para qualquer atividade nesse ramo tão interessante.
Para Paulo Tenani (PhD em Economia pela Columbia University, professor da EESP-FGV e chefe de pesquisa da AQUA Wealth Management), o investidor precisa, ainda, contar com uma assessoria de confiança para guiá-lo em suas visitas a museus, galerias e leilões. Assim, o conhecimento é potencializado e obtido de forma muito mais completa.
Entenda as estratégias de investimento no setor
Além de conhecer o mercado, é importante vivenciar o máximo possível desse novo ambiente antes de mergulhar nos investimentos. Assim, você pode adquirir a experiência necessária e conhecer as principais estratégias antes de arriscar, garantindo investimentos muito mais rentáveis a longo prazo e aumentando o seu patrimônio.
Alguns pontos, como os mencionados por Tenani, incluem maior eficiência de retorno quando falamos sobre obras de valor mais elevado e a importância da indicação de assessores quanto à valorização das peças. Com a convivência no meio artístico, o investidor conhecerá vários outros “macetes” e poderá, então, investir com mais segurança.
Verifique a procedência das obras
O mundo da arte é repleto de armadilhas, assim como ocorre nos outros tipos de investimentos. Assim, o olhar crítico e atento é, aqui, fundamental para evitar problemas com falsificações, obras roubadas e muitas outras situações que podem trazer prejuízos consideráveis.
De acordo com Ricardo Cerqueira Ferreira, importante consultor financeiro e colecionador de artes, é fundamental que o investidor verifique o histórico da obra e solicite um certificado de autenticidade. Além disso, ele recomenda cautela e uma boa dose de desconfiança quando obras aparecem com um valor muito abaixo do estimado pelo mercado.
Diversifique as opções de investimento
Assim como ocorre em outros tipos de investimento, como os do setor imobiliário, a diversificação é sempre bem-vinda. É importante conhecer os diferentes tipos de arte, estilos, épocas, escolas e, claro, os artistas e suas variações quando nos referimos ao mercado. Com isso, podemos criar uma coleção realmente eficiente a longo prazo.
Um bom exemplo, que deve ser levado em consideração, está na valorização: artistas renomados, embora possuam um alto valor de mercado, carregam um potencial de valorização consideravelmente menor quando comparados à artistas em ascensão. Por isso, investir em peças de artistas variados e de nichos diferentes é sempre o mais recomendado.
Observe as tributações envolvidas
Por fim, uma das dicas mais importantes diz respeito à atenção quanto às tributações envolvidas no processo do investimento em peças de arte. É importante salientar que, a princípio, não há qualquer tipo de taxa ou tributação no ato de compra.
No entanto, caso a venda aufira algum tipo de lucro, a regra dos 15% declarados no Imposto de Renda sobre ganho de capital passa a valer. Assim como acontece com outros tipos de ativos, é fundamental declarar a compra como um ‘’bem e direito’’, a fim de evitar qualquer tipo de problemas com a receita.
Investir em arte é sempre uma ótima opção de investimento, garantindo não apenas rentabilidade, mas também a execução de atividades prazerosas e que ampliam o refinamento e conhecimento do investidor sobre uma vasta gama de assuntos. Por isso, que tal seguir os conselhos de especialistas e se tornar ainda mais experiente na arte de investimentos?
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