Investir em fundos imobiliários (FIIs) pode ser uma maneira acessível e flexível de diversificar os investimentos, sem a necessidade de alto capital ou da complexidade de gerenciar imóveis físicos. Com a possibilidade de negociar cotas na bolsa, os FIIs proporcionam liquidez, transparência e acesso a ativos de grande porte, além de rendimentos mensais provenientes de aluguéis ou aplicações em renda fixa. No entanto, esses fundos apresentam maior volatilidade em comparação aos imóveis físicos e requerem atenção à tributação e às regras de venda das cotas.
Em entrevista ao Bora Investir, da B3, Marcello Romero, CEO da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, explicou a importância de avaliar cuidadosamente cada fundo antes de investir, verificando se ele está de acordo com as regulamentações da CVM, se tem boa governança e oferece documentação clara sobre seus ativos. O executivo destacou ainda que é imprescindível analisar as taxas de administração e performance, além de revisar a rentabilidade histórica dos fundos para entender seu potencial de valorização. Segundo ele, a escolha entre FIIs e imóveis físicos depende do perfil e dos objetivos do investidor, sendo os FIIs uma boa opção para quem busca uma gestão profissional sem se envolver diretamente na administração do imóvel.
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