Descubra aqui onde investir após o seu primeiro milhão!
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Onde investir após o seu primeiro milhão

Um patrimônio robusto não se constrói com sorte, uma vez que ele exige muito mais do que isso. Após alcançar o seu primeiro milhão, é preciso disciplina, planejamento, conhecimento do mercado financeiro, muita visão estratégica, entre outras características importantes para multiplicar capital.

Certamente, você está sempre buscando por novas maneiras de aumentar o seu patrimônio, e uma boa forma de encontrá-las é prestando atenção onde aqueles que ultrapassaram a marca de 1 milhão de reais investem. Mesmo para quem já tem alguma experiência, é sempre conveniente trocar informações com quem entende tanto quanto você sobre o assunto, certo?

Pensando nisso, elaboramos este post, no qual conversaremos sobre as razões para investir, quais são os melhores tipos investimento possíveis e quais são riscos mais comuns nesse momento tão importante. Assim, com este conhecimento, você terá um maior repertório para tomar as melhores decisões na hora de rentabilizar os seus recursos.

Entenda por que você deve investir

Ter uma única fonte de renda pode ser arriscado, e por isso, a melhor maneira de não colocar todos os seus ovos em uma mesma cesta é investindo em fontes de renda passivas e variadas. Desse modo, mesmo que haja algum problema com um ou mais investimentos, os outros continuarão garantindo as suas receitas.

Você já deve ter ouvido dizer que trabalhar demais faz com que não sobre tempo para se ganhar dinheiro. Isso significa que as aplicações que dependem essencialmente do seu trabalho, como o mercado de ações, por exemplo, exigem que você esteja atento às variáveis do mercado para não comprometer o seu capital, pois estão sujeitos a cessarem caso você tenha algum impedimento para se dedicar a eles.

Enquanto isso, o investimento imobiliário, por exemplo, continua gerando receita mesmo que você não se dedique a ele diariamente. Esse mercado ainda permite que você fature em outras moedas, como dólar ou euro, prevenindo-se contra as incertezas econômicas do nosso país. Uma forma de conseguir isso é investir em imóveis na Europa para aluguel, por exemplo.

As pessoas que conhecem as vantagens de morar em uma cobertura, por exemplo, mantendo um estilo de vida de alto padrão, sabem o quanto isso pode custar e entendem que sem bons investimentos é muito difícil ter uma vida confortável.

Resumindo, você deve pensar em investir porque a melhor forma de construir um patrimônio sólido enquanto mantém um estilo de vida de alto padrão é possuindo várias fontes controláveis de renda, em especial, as passivas.

5 dicas práticas para começar a investir

Preparamos algumas dicas práticas incríveis para ajudá-lo a dar os primeiros passos rumo à construção de um patrimônio robusto e à manutenção de uma vida confortável de alto padrão.

1. Estabelecer os objetivos

Pode até parecer clichê, mas não se vai a lugar algum sem saber onde se quer chegar. Cada um dos seus investimentos precisa de um propósito, para atender a um objetivo. Sem isso, o seu investimento perderá a importância e poderá até se tornar um prejuízo.

Por isso, dê nome às suas aplicações, por exemplo, o projeto A se chama “School Of Life”, o fundo B se chama “Verão em Saint Barth”, o ativo C se chama Minha Casa na Fazenda da Grama, a obra de arte D se chama “acervo pessoal”, o fundo E se chama “reserva de emergência”, e assim por diante.

Além de determinar um objetivo para cada um dos seus investimentos, é fundamental estabelecer um prazo para que eles sejam atingidos. Esse detalhe faz toda a diferença na hora de seguir para o próximo passo, que é definir o quanto você investirá.

Ainda, um prazo estipulado de forma realista, ajuda você a perceber se a sua aplicação está se saindo como esperado, permitindo que mude de estratégia caso isso se faça necessário.

2. Determinar a quantia a ser investida

Suas principais referências para determinar de quanto você precisa para começar são o seu objetivo e o prazo no qual você deseja atingi-lo. Outro fator importante é o seu perfil de investidor: quanto mais agressivo, menor será o seu aporte inicial em um mesmo período.

Portanto, o essencial é entender que essas três variáveis — prazo, objetivo e estratégia — são os principais fatores a serem levados em conta na hora da definição de uma quantia. Ou que a sua disponibilidade financeira para o investimento inicial impactará diretamente no prazo e no objetivo se não houver ajustes na estratégia.

Outro ponto que deve ser considerado é a inflação durante o prazo do investimento, ou seja, o seu planejamento deve contar com um aumento gradativo no valor dos aportes ao longo do período para compensar as perdas. Por exemplo, se você planejou aportes mensais, ao menos uma vez ao ano o valor deles deverá ser corrigido de acordo com a inflação.

3. Entender o mercado de investimento

Em qualquer área da sua vida o conhecimento é sempre uma vantagem, e isso não é diferente quando se trata de investimento milionário. E por se tratar de saber como lidar com o seu dinheiro, como aumentar o seu patrimônio, estudar e entender esse mercado deveria ser uma das suas prioridades, pois, só assim você será capaz de entender quais são as suas melhores opções para a formação da carteira de aplicações.

Como você já sabe, existem basicamente dois tipos de aplicações: de renda fixa ou renda variável.

As aplicações de renda fixa funcionam como se você estivesse concedendo um empréstimo a uma instituição pública ou privada em troca de uma taxa de rendimento que, no momento da negociação, poderá ser pré ou pós-fixada.

A prefixada estabelece uma taxa de rendimento fixa para todo o período, independentemente das variações do mercado. Já a pós fixada é atrelada a um indicador econômico como a taxa Selic, CDI ou IPCA, e você terá uma rentabilidade maior ou menor de acordo com a variação desses indicadores.

Os principais investimentos de renda fixa são:

  • Tesouro Direto;
  • CDB – Certificado de depósito bancário;
  • Fundos de Investimentos;
  • LCI – Letras de crédito imobiliário;
  • LCA – Letras de crédito de agronegócio;
  • CRI – Certificado de recebíveis imobiliários;
  • CRA – Certificado de recebíveis agrícolas;
  • Debêntures;
  • LC – Letra de câmbio.

Os investimentos de renda variável, aqueles realizados na bolsa de valores, estão sujeitos a variações bruscas diárias, de acordo com as expectativas de quem está investindo nas empresas, que são influenciadas pelos cenários político e econômico do país.

Ou seja, a bolsa de valores reage às notícias veiculadas na mídia e é quase impossível garantir que haverá rentabilidade futura, baseando-se somente em ganhos do passado — não há como prever 100% do que acontecerá com o mercado.

O segredo para lucrar na bolsa de valores são as informações, o conhecimento, e as boas escolhas baseadas nele. Os principais investimentos de renda variável podem ser:

  • ações;
  • opções;
  • FIIs — Fundos de Investimentos Imobiliários;
  • ETFs — Exchange Traded Funds;
  • contratos futuros;
  • commodities.

4. Conheça seu perfil de investidor

Diante de tantas variáveis que foram abordadas até aqui, fica difícil pensar em qual o investimento mais adequado para começar, certo? E para ajudá-lo a tomar as decisões necessárias existe o perfil do investidor, que é baseado em um teste muito simples e rápido que o ajuda a entender o quanto você será capaz de aceitar os riscos de uma aplicação financeira. Existem três tipos de perfis, são eles:

  • conservador: quem tem esse perfil não aceita muito bem a exposição de seus recursos aos riscos das aplicações de renda variável. Tanto os investidores mais experientes, que já tiveram um ganho considerável de capital e podem optar por resguardar seu patrimônio, quanto os iniciantes, que ainda não têm conhecimento suficiente para avaliar os riscos do mercado de renda variável, optam pelos investimentos em renda fixa, por serem mais simples de entender e seguros;
  • moderado: esse tipo de perfil costuma avaliar muito a exposição de seus recursos aos riscos e prefere investimentos mais seguros. Porém, em troca de uma maior rentabilidade, ele é capaz de dispor uma parte de seus recursos em aplicações de renda variável;
  • agressivo: o investidor agressivo entende que perdas causadas pelas oscilações do mercado podem ser compensadas pelos ganhos em investimentos de maior rentabilidade, e por isso, não tem problemas em assumir riscos. Porém, isso não significa que ele não tenha aplicações de renda fixa e alta liquidez, já que elas são essenciais para que ele tenha uma fonte de recursos rápidos para cobrir possíveis emergências.

Você precisará abrir uma conta em uma corretora de valores para começar a investir, a maioria delas, no momento da abertura, aplicam o teste para que você entenda o seu perfil antes mesmo do seu primeiro investimento.

5. Escolher os seus investimentos

Agora que você já sabe qual o seu objetivo, em quanto tempo quer atingi-lo, quanto você tem disponível para o primeiro investimento, sabe o básico sobre o mercado, abriu a sua conta em uma corretora e sabe qual o seu perfil de investidor, está na hora de escolher onde fazer suas apostas.

Existem diversos simuladores de investimento que serão muito úteis para você entender o que poderá acontecer nas aplicações financeiras pelas quais você se interessou e, assim, decidir quais delas valem mais a pena para os objetivos que você determinou.

Uma boa forma de começar, até você ganhar um pouco de experiência, é ter como objetivo a manutenção de uma reserva de emergência investindo em renda fixa, onde os rendimentos são mais estáveis e os riscos mais baixos.

E já que tocamos no assunto reserva de emergência, vale a pena mencionar que ela é absolutamente necessária e, por isso, deverá ser seu primeiro objetivo. A reserva funcionará como um seguro para o seu patrimônio, pois em caso de eventualidades, como doenças ou acidentes, você recorrerá a ela e não precisará abrir mão de nenhum ativo.

Onde os investidores empregam os seus milhões

Quanto maior o montante aliado à diversificação de investimentos, maiores são os ganhos. Logo, pessoas com esse poder de investimento contam com divisões dentro dos bancos, conhecidas como private bankings, que oferecem assessoria personalizada para quem possui patrimônio superior a 1 milhão de reais.

Esses consultores especializados são capazes de distribuir seu capital com segurança e lucratividade nos seguintes tipos de investimento:

1. Renda fixa

O Tesouro Direto é o investimento que exige menor aporte inicial — depois da poupança, é claro. Com apenas R$ 800,00 já é possível começar a investir, o que não significa que não seja possível aplicar grandes quantias nessa modalidade.

Os riscos nesse tipo de aplicação são mínimos, já que são títulos de dívidas da união que financiam operações do governo, considerado um bom pagador. Sua rentabilidade está ligada à inflação e a taxa SELIC no caso de investimentos de médio e curto prazo.

Comparado à poupança, que só reduz o impacto da inflação no dinheiro aplicado, o Tesouro Direto é uma aplicação segura e rentável que pode chegar a taxas de 10 a 13 % ao ano. As LCI e LCA são títulos que financiam as operações no mercado imobiliário e do agronegócio, sendo aplicações de renda fixa, baseadas no CDI, muito rentáveis e isentas de imposto de renda.

Sua segurança é garantida pelo FGC — Fundo Garantidor de Créditos —, que cobre até R$ 250 mil reais. Porém, demanda um investimento inicial alto, a partir de R$ 100 mil reais, já que seus papéis são raros de ser encontrados. Sua rentabilidade pode variar de 85 a 100 % do CDI, ou seja, uma aplicação de R$ 100 mil reais, a 100 % do CDI em dois anos, renderia em torno de R$ 120 mil reais.

O CDB também é uma boa opção de investimento de renda fixa, sendo útil para financiar as operações dos bancos, como os empréstimos bancários, e é remunerado por juros baseados no CDI. Em bancos menores, com mais dificuldades para captação de recursos, essa remuneração chega a 115 %.

Embora esses bancos menores ofereçam mais riscos para o seu dinheiro, o CDB também é um investimento seguro até 250 mil reais, pois também é garantido pelo FGC. Sua desvantagem sobre as LCI e LCA é que ele é tributado em, no mínimo, 15 %, dependendo do tempo de aplicação e de imposto de renda.

2. Renda variável

Para diversificar a sua carteira de investimento milionário, veremos algumas possibilidades de renda variável, como as ações e fundos multimercados, que contam com uma rentabilidade muito maior do que as demais aplicações. No entanto, eles também oferecem maiores riscos, já que reagem às variações do mercado e não são garantidos pelo FGC.

Para quem não é tão conservador e souber administrar os riscos da maneira adequada, esse tipo de investimento poderá trazer uma rentabilidade expressiva para o seu patrimônio.

Nos últimos anos, os fundos multimercados, cresceram mais do que qualquer outra aplicação no mercado de fundos — foram de 3,7% para 7,8% de 2016 para cá. As aplicações em ações, quase dobraram o capital, que foram de R$ 4,9 bilhões de reais para R$ 8 Bilhões.

3. Ativos de aposentadoria

Os ativos de aposentadoria são, na verdade, um objetivo de investimento, já que qualquer uma das aplicações de renda fixa mencionadas até aqui podem ser utilizadas como uma garantia para a melhor idade.

Porém, existem os planos e seguros de previdência privada que garantem salários mais robustos que as aposentadorias oferecidas pelo governo. Com a previdência privada é mais fácil garantir a manutenção de um alto padrão de vida, desde que o seu patrimônio se mantenha íntegro.

4. Investimento imobiliário

O mercado imobiliário oferece muito mais do que um refúgio particular com requinte ou a realização do sonho de viver em uma casa com arquitetura clássica. Imóveis são ativos que podem ser explorados a qualquer momento, seja por meio de locação, pelo investimento em benfeitorias ou características que valorizem o imóvel para venda.

Com a ajuda de uma boa assessoria imobiliária para a compra um imóvel em uma boa localização, com bons atributos — como piscina, vagas a mais na garagem, acabamentos de alto padrão, automação, churrasqueira, iluminação natural etc. —, existem ainda mais chances de uma revenda rápida, garantindo lucros e liquidez a qualquer momento.

O SECOVI/SP — Sindicato de Habitação do Estado de São Paulo — anunciou uma expansão de quase 47% do mercado imobiliário em relação ao ano de 2106, o que significa um reaquecimento do mercado de imóveis. Portanto, esse é um ótimo momento para investir, já que, em virtude da crise, os imóveis sofreram uma depreciação em seus preços, mas que já estão em vias de recuperar valor. A hora de comprar é agora, antes que voltem a valorizar.

Erros comuns de um investidor

Muita gente perde o fôlego no investimento por não conseguir a rentabilidade que esperava ou desejava, mas não se dá conta dos erros que cometeu em suas tentativas frustradas. Para ajudá-lo a evitar essas falhas, a seguir, listamos as mais comuns.

1. Sem perfil traçado

Você precisa conhecer o próprio perfil de investimento. Alguém com um temperamento agressivo que realiza aplicações conservadoras acaba perdendo a paciência de esperar pelos rendimentos.

Do mesmo modo que um conservador que faz investimentos agressivos tem problemas para lidar com os riscos e acaba desistindo. Por isso, traçar o seu perfil de investidor é fundamental para o sucesso na construção do seu patrimônio. Na dúvida, comece moderadamente até entender qual é, de fato, o seu perfil.

2. Falta de diversificação

Apesar de sempre existir um investimento atraente, seja pela sua segurança, seja pela sua possível liquidez, investir a maior parte do seu dinheiro em um único ativo pode deixá-lo vulnerável, uma vez que, por forças externas, ele pode sofrer algum tipo de desvalorização arrastando pra baixo a sua rentabilidade de uma vez só.

3. Falta de acompanhamento

O cenário econômico, não só no Brasil, mas em todo o mundo, muda de forma assustadora, e o que seria uma opção de investimento hoje, pode não ser tão boa amanhã. Por isso, acompanhar os resultados das suas aplicações, compará-las a outros produtos no mercado e mudar o foco se for preciso é fundamental para o sucesso na sua jornada de investidor.

4. Não estudar o investimento

Começamos este post falando que não dá para contar com a sorte para ampliar um patrimônio robusto. Investir sem estudar onde o seu dinheiro está sendo aplicado é contar com a sorte, portanto, se pretende fazer isso, jogue na loteria que dá menos trabalho e você perderá menos.

É altamente necessário entender a quais taxas o seu investimento está atrelado, como elas podem ser afetadas por mudanças políticas e econômicas, quais tributos as opções escolhidas estão sujeitas e saber sobre a reputação da corretora que você escolheu para abrir sua conta. Sem essas informações é melhor nem começar a investir.

Com todos esses conhecimentos que você acabou de ver, já pode começar a pensar em onde investir, e poderá tomar as melhores decisões para rentabilizar o seu dinheiro, seja com investimento milionário, em renda fixa ou variável.

E como o legal é ajudar os amigos a também aumentarem o patrimônio deles, compartilhe este post nas suas redes sociais, e logo vocês trocarão estadia em seus imóveis no exterior.

 

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