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Comprar imóvel agora ou esperar?

Intenção de compra no 4º trimestre de 2020 é de 47% e mantém alta recorde, aponta pesquisa da FIPE, mas economia gera muitas dúvidas. Veja dados e fatos que respondem esta questão.

Se de um lado os consumidores estão com intenção de adquirir imóveis como jamais fora registrado em anos anteriores, por outro, as intempéries econômicas têm arrefecido este ânimo com muitas incertezas. Mesmo assim, colocando tudo em avaliação e fazendo uma análise bem criteriosa e conservadora é possível afirmar que 2021 é um ano favorável para a compra de imóveis. 

 

Intenção de compra

2º trimestre 2020 – 43%

3º trimestre 2020 – 48%

4º trimestre 2020 – 47%

Fonte: FipeZap

 

“Temos uma condição historicamente favorável para a concessão de crédito imobiliário”, afirma João Roberto Balan, diretor de operações e lançamentos da Bossa Nova Sotheby’s.

 

A menção é relativa ao cenário que combina baixas taxas de juros e captação recorde da poupança, fonte do capital concedido. Prova desta condição excepcional, no ano passado R$ 124 bilhões foram cedidos em operações de financiamento imobiliário, um crescimento de 58% em relação a 2019, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Para 2021, a previsão é de que se mantenha o montante ou até seja registrado um incremento.

Reajustada em março para 2,75%, a taxa Selic tem novo reajuste dado como certo pelo mercado em maio e deve seguir com novos reajustes até o final do ano. Os especialistas entretanto reiteram que este aumento será gradual e as taxas dos contratos de financiamento devem acompanhar este comportamento.

 

“Claro que se for possível é melhor efetivar as negociações antes destes reajustes, porém até o final de 2021, este ponto não será o principal a ser observado”, alerta JR Balan.

 

Comparar o CET (custo efetivo total) de diferentes instituições financeiras é importante para fechar o melhor negócio na hora de realizar o contrato de financiamento imobiliário. Na Bossa Nova Sotheby’s os clientes têm uma assessoria completa com a plataforma Credi Home, especializada neste tipo de crédito. Segundo a empresa, em janeiro de 2020, o CET estava em 8,10%. Em dezembro do mesmo ano caiu para 7,63%. Pode parecer pouco, mas em um contrato de longa duração, toda diferença pode representar uma economia considerável. Por exemplo, em um financiamento de 30 anos de um imóvel de R$ 750 mil, quem assinou contrato com a taxa de 7,63% economizará ao final R$ 49.730,00.

Outro ponto importante é checar se o contrato é pré fixado ou indexado. Com tanta instabilidade, mesmo que a curto prazo, os contratos de financiamento indexados pelo IPCA e outros índices de correção expõem o titular a um alto risco a longo prazo. 

“Ter crédito pré-aprovado e documentação em dia ajuda bastante no processo de liberação, porém temos que trabalhar com a questão da alta demanda de pedidos”, explica o diretor da Bossa Nova com relação à solicitação do financiamento. 

 

Manter liquidez e sair do aluguel

Com condições tão atrativas, o crédito imobiliário tem possibilitado movimentações financeiras que nem sempre os clientes cogitam em primeiro lugar. É o caso de quem busca imóveis para alugar. Com a disparada do IGP-M, índice mais usado para reajuste dos contratos de aluguel, para 23%, passou a ser financeiramente mais lucrativo para certos inquilinos trocar o aluguel pela parcela do financiamento.

Para quem tem dinheiro em caixa, muitas vezes vale a pena pagar apenas parte do imóvel adquirido e financiar outra parte. Isso aumenta a margem de movimentação para realizar uma compra com o objetivo de investimento sem comprometer a liquidez. Um tipo de intenção que na pesquisa Raio-X FipeZap aumentou de 46% dos compradores no 4° trimestre, ante 39% no trimestre anterior.

 

Compra com serenidade e convicção

Comprar um imóvel não é como comprar uma calça jeans. Não se pode correr para aproveitar uma promoção. Mas se há uma intenção, objetivo e interesse, é possível realizar esta jornada de forma assertiva e aproveitando oportunidades como fazem os homens de negócios.

Em 2020 o preço dos imóveis aumentou 3,67%. A expectativa para 2021 é de que a inflação e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) influenciem o mercado, especialmente de novos empreendimentos. Outro fator, é a demanda. Em São Paulo, com relação a imóveis novos, no ano passado foram 40 mil unidades lançadas e 50 mil vendidas (10 mil estavam em estoque).

A previsão é de que 2021 tenha uma performance similar. Com relação à perfil, estão em alta imóveis com um cômodo a mais para o home office, varanda amplas, estrutura para automação e cozinhas completas.

 

Quer saber mais sobre mercado imobiliário?  Entre em contato com a Bossa Nova e fale com um de nossos consultores. 

 

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