Internacional

O que faz os hotéis dos Emirados Árabes receberem o título de 7 estrelas?

O Blog da Bossa Nova traz detalhes de um passeio nos grandiosos Emirates Palace Mandarin Oriental e Burj Al Arab para você tomar nota antes de conhecer pessoalmente

Crescemos entendendo que quando se trata de estrelas, quanto mais melhor, e os hotéis 7 estrelas ao redor do mundo reforçam ainda mais essa teoria. Esses lugares não apenas refletem luxo e classe atemporais, mas também se orgulham de exteriores elegantemente projetados em cenários expansivos de uma forma que os torna extraordinários.

No entanto, uma classificação de 7 estrelas é mais um padrão “popular” do que oficial. Tornou-se uma tendência depois que um jornalista compareceu à inauguração do Burj-Al-Arab, em Dubai, e pensou que uma mera classificação de 5 estrelas não fazia justiça à sua grandeza.

O que torna um hotel 7 estrelas?

Embora não haja nenhum padrão internacional de classificação para descrever o que permite que um hotel ganhe as estrelas pelo tipo de conforto, luxo e hospitalidade que oferece, alguns países seguem seus próprios critérios, enquanto outros seguem uma classificação mutuamente padronizada em nível regional.

Entre os mais conhecidos estão o Emirates Palace Mandarin Oriental, em Abu Dhabi, por garantir a melhor fusão de estadia e jantar e o Burj Al Arab, em Dubai, por ser o mais caro. Confira suas principais características!

Emirates Palace Mandarin Oriental

Dentro de 3 anos, a construção do Emirates Palace custou U$ 3 bilhões e contou com a mão de obra de 20 mil operários. Esse luxo transformou o lugar em uma das principais atrações turísticas da capital Abu Dhabi. 

O número expansivo reflete na quantidade de serviços que o local oferece. Ao todo são 102 elevadores e 114 cúpulas. Se o desejo é ficar na Suíte Royal, a maior de todas, a diária sai por quase R$ 80 mil. Mas se a visita for rápida, a diária para duas pessoas com café da manhã em um quarto com varanda e vista completa da cidade, sai em torno de R$ 3 mil.

Em sua decoração, o hotel coleciona objetos de outras regiões do mundo, como mármores de 13 países, tapetes confeccionados na Tailândia e mais de mil lustres. Aquele ditado que diz tudo o que reluz é ouro é levado a sério, pois além dos itens brilhantes, aproximadamente 5 quilos de ouro comestível puro são utilizados por ano em receitas. O Cappuccino Dourado, inclusive, bebida mais famosa por lá, é servido com decoração de raspas douradas no Le Café.

Entre as exclusividades oferecidas aos hóspedes, a que mais chama atenção, sem dúvidas, é a praia privativa de 1,3 quilômetro de extensão, além do spa com tratamentos feitos com ouro, pérolas e minerais. A pista de corrida e ciclismo de 6,5 quilômetros também é um diferencial.

Burj Al Arab

O Burj Khalifa pode deter o título de prédio mais alto com seus 828 metros de altura. Porém, o prêmio de construção mais icônica de Dubai, sem dúvidas fica nas mãos do Burj Al Arab.  

A arquitetura conhecida por imitar um veleiro é banhada pelas águas do Golfo Pérsico e o estabelecimento não poupa limites quando o assunto é conforto e luxo: além da composição vaidosa em seu interior e exterior, a Suíte Real no Burj Al Arab tem diárias a US$ 8.900.

Contando 321 metros de altura, o hotel foi construído sobre uma ilha artificial no meio do mar, conectada à costa de Dubai por uma ponte. Os hóspedes e visitantes têm a opção de chegar até lá por terra ou de helicóptero. Logo na entrada principal, a fonte utilizada para shows aquáticos é a primeira atração. 

Para acessar as suítes, os visitantes percebem a decoração aquática que inspira o ambiente, ao encontrarem uma cachoeira dentro de uma das áreas sociais, além do pátio central que, de acordo com o hotel, é o mais alto do mundo, com 180 metros de altura.

Entre os elementos que compõem o design interior estão os pisos e as paredes feitas de mármore italiano, carpetes confeccionados na Índia e África do Sul e lustres do Reino Unido.

Diferente do Emirates Palace, o Burj Al Arab oferece duas Suítes Reais que ocupam todo o espaço do 25º andar, e cada uma delas possuem uma escada feita com ouro e mármore conectando ao piso superior, onde os visitantes podem usufruir de uma sala de cinema privativa e quartos luxuosos. 

Através das imensas janelas panorâmicas, é possível registrar momentos incríveis da metrópole e do Golfo Pérsico (também chamada de Golfo Árabe pelos nativos).  

Entre os serviços básicos disponíveis nos quartos – contando os Reais – estão 17 diferentes tipos de travesseiros, disponibilidade de mordomo, computadores iMac e televisões de 42 polegadas.

Dentro do hotel, os turistas podem desfrutar das melhores opções da alta gastronomia, como é o caso do Al Muntaha Restaurant, no 27º andar. Para chegar até lá, utiliza-se os elevadores que viajam a seis metros por segundo. O Bab Al Yam também garante uma das melhores vistas para o mar além de um menu completo e inusitado.  

*Todos os preços citados neste texto estão sujeitos a alterações

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