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Palácio Tangará oferece “experiência de hospedagem” no segmento de alto padrão

 

O Palácio Tangará, localizado ao lado do Parque Burle Marx, em São Paulo, foi inaugurado recentemente com a proposta de se tornar uma referência no segmento de hotéis de alto luxo no Brasil. O hotel, com linha arquitetônica neoclássica, conta com 141 quartos, duas piscinas aquecidas, academia, spa, restaurante assinado pelo chef estrelado Jean-Georges Vongerichten, área de eventos com nove salões, entre outras nobres instalações.

 

Administrado pelo grupo alemão Oetker Collection – dono de hotéis luxuosos como o parisiense Le Bristol e o londrino The Lanesborough –, o Palácio Tangará tem a meta de atrair hóspedes estrangeiros e brasileiros para além da estada de negócios, ponto forte da cidade. “Nosso grande desafio é nos consolidarmos como destino não só para o setor corporativo, mas também para lazer e entretenimento. São Paulo tem uma vocação de lazer pouco explorada”, conta Celso David do Valle, diretor-geral do Palácio Tangará.

 

Embora o mercado hoteleiro no Brasil passe por um período de dificuldades – hoje o nível de ocupação está abaixo de 60% nas principais capitais, enquanto o ponto de equilíbrio médio do negócio é de 70%, de acordo com a consultoria Hotel Invest –, o setor de alto luxo tem bom potencial de expansão. Segundo a consultoria Zion Market, a projeção é que o mercado de alto luxo cresça no mundo de US$ 158 bilhões em 2016 para US$ 194 bilhões em 2021, com foco em hospedagem para negócios e férias.

 

O principal motivo para este otimismo é que o estilo de vida de países mais ricos tende a aumentar nos países emergentes, como o Brasil. Os clientes estão mais exigentes por uma “experiência de hospedagem” de altíssima qualidade, conceito apoiado pelo Palácio Tangará, que contratou a renomada arquiteta Patricia Anastassiadis, da Anastassiadis Arquitetos, para projetar os interiores das áreas sociais do hotel.

 

Patricia esteve à frente do projeto do lobby, bar, restaurante, ballroom, spa, kids club e do centro de convenções. “Unimos o ‘DNA’ e classicismo da marca Oetker com a leveza do Brasil, seus materiais, texturas e arte contemporânea. As aquarelas de Jean-Baptiste Debret serviram como a paleta cromática do projeto”, explica Patricia. A arquiteta conta que buscou valorizar um novo olhar do Brasil, sem caricaturas.

 

“Desejei mostrar que dentro desse hotel tudo é nacional: a qualidade dos nossos minerais, a sofisticação das matérias-primas, o nosso design. Falamos, sim, de um Brasil riquíssimo em belezas naturais, mas também de um dos marcos mundiais do Modernismo, de um lugar absolutamente cosmopolita. É quase um olhar estrangeiro, só que de dentro para fora”, destaca Patricia.

 

A arquiteta acredita que o projeto de arquitetura de interiores é determinante tanto para a operação de um hotel quanto para a experiência do hóspede. Para Patricia, a ideia foi privilegiar a vista para os arredores do Parque Burle Marx, uma reserva praticamente intocável de Mata Atlântica, fazendo com que a hospedagem se torne ainda um motivo de passeio pelo hotel.

 

O diretor-geral do Palácio Tangará, Celso David do Valle, se orgulha da agradável localização do hotel. “É um paraíso no meio da fervilhante São Paulo, um empreendimento de beleza atemporal. Esta foi também uma das razões que levaram a Oetker Collection a perceber no Palácio Tangará a perfeita oportunidade de fincar sua bandeira no Brasil”, ressalta Celso.

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