Homem coordenando um leilão da Sotheby's
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Basquiat raro lidera leilões de arte contemporânea da Sotheby’s em Nova York, com estimativa de até US$ 15 milhões

Obra inédita no mercado encabeça temporada marcada por peças de coleções históricas e projeção de faturamento recorde para os leilões de maio

Com o mercado de arte de alto padrão enfrentando um momento de cautela, com as vendas globais caindo 12% em valor em 2023, a Sotheby’s aposta no frescor de obras nunca antes ofertadas publicamente para impulsionar seus aguardados leilões de arte contemporânea e moderna em Nova York.

Entre os destaques está um raro Basquiat do início de carreira, estimado entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões. A peça lidera a Contemporary Evening Auction, ancorada por três coleções particulares de grande prestígio: doze obras do espólio da marchande Barbara Gladstone, mais de 40 peças da Roy Lichtenstein Foundation e o grupo “Im Spazio”, reunido por Daniella Luxembourg, com foco na abstração pós-guerra italiana e americana.

São obras completamente inéditas para o mercado, o que representa um grande trunfo da temporada.

Outros lotes de peso incluem Concetto spaziale, La Fine di Dio (1963), de Lucio Fontana, estimado entre US$ 12 milhões e US$ 18 milhões; Rigger (1961), de Robert Rauschenberg, já pertencente ao casal Ganz, avaliado entre US$ 8 milhões e US$ 12 milhões; Adelante (1964), de Frank Stella, retirado do acervo do Museu de Arte Moderna de São Francisco, com expectativa entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões; e That Was Then This Is Now (1989), de Ed Ruscha, que pode alcançar até US$ 10 milhões.

Na Modern Evening Auction, marcada para 13 de maio, destaque para Homme assis (1969), retrato vibrante de um mosqueteiro por Pablo Picasso, estimado entre US$ 12 milhões e US$ 18 milhões, e Leaves of a Plant (1942), de Georgia O’Keeffe, guardado por quase meio século em coleção privada, avaliado entre US$ 8 milhões e US$ 12 milhões.

A Sotheby’s estima que seus dois leilões noturnos – Moderno e Contemporâneo – arrecadem entre US$ 382,9 milhões e US$ 525,2 milhões, superando os números do ano anterior. A venda de arte contemporânea, que inclui o leilão The Now e as vendas das coleções Gladstone e Luxembourg, deve representar até US$ 206,5 milhões, um salto de 16% em relação a novembro passado. Já a Modern Evening Sale carrega uma projeção ambiciosa: entre US$ 240,3 milhões e US$ 318,7 milhões, quase o triplo da edição do outono passado.

Esta é uma oportunidade única, pois também marca a venda de obras de coleções históricas. Adquirir peças que pertenceram à marchande Barbara Gladstone ou ao espólio de Roy Lichtenstein, um dos nomes mais relevantes da história da arte americana, é algo que não acontece com frequência. Uma coleção desse calibre só encontra paralelo no leilão do espólio de Andy Warhol nos anos 1990.

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