Economia e mercadoMercado

Mercado Imobiliário de São Paulo pode crescer com revisão do Plano Diretor da cidade

Em 2021, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, tem um objetivo importante: realizar a revisão do PDE (Plano Diretor Estratégico) prevista desde sua aprovação, ocorrida em 2014 pela gestão Haddad. A Lei 16.050/14 terá impacto direto no mercado imobiliário da cidade, para ampliar as oportunidades ou criar novos desafios às incorporadoras. 

Segundo dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, em outubro houve alta de 7,9% na comercialização de unidades, e de 38% em comparação ao mesmo período de 2019. Se ano passado 4.023 unidades foram vendidas, em 2020 a quantidade bateu o recorde do mês, chegando a 5.552. Tais números deixam os especialistas otimistas, até mesmo levando em consideração a alta do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) que pode encarecer as obras novas e em andamento. No entanto, para que esse otimismo se mantenha, é necessário haver algumas mudanças no atual Plano Diretor.

O PDE, apresentado em 2014, tinha propostas bastante avançadas e foi premiado, se tornando referência para outras metrópoles. Medidas para planejamento urbano com base em adensamento, verticalização, criação de novos eixos comerciais e a arrecadação de outorga onerosa entrarão na pauta de Covas em 2021. 

Para uma cidade com as dimensões de São Paulo, a densidade populacional é surpreendentemente baixa e mal distribuída, com os maiores polos crescendo desordenadamente nas periferias, o que prejudica profundamente a mobilidade urbana. Entre os ajustes a serem feitos estão o adensamento das regiões centrais, bem como o incentivo do uso ativo das fachadas dos prédios para fins comerciais. O desenvolvimento de empreendimentos na área central tem crescido desde a aprovação do PDE, embora incorporadoras relatem as restrições da área como empecilhos a esse crescimento.

A construção de novos edifícios tem encontrado outros entraves fundamentais na regulamentação, como o limite de seis a oito andares em algumas regiões próximas de transporte público de alta velocidade. Para construções que superem a altura prevista para a região, a outorga onerosa surge como um obstáculo expressivo, encarecendo o processo para todos os envolvidos. Outro ponto sensível é a notificação de imóveis ociosos, que podem receber IPTU progressivo caso continuem subutilizados. Retomar essa ação, que está praticamente paralisada desde 2017, pode trazer oportunidades de utilização de imóveis com o aproveitamento da estrutura existente. Com esses pontos revistos e flexibilizados, a cidade de São Paulo pode se tornar mais permeável, ensolarada e com melhor circulação de ar.

A Bossa Nova Sotheby’s oferece um sólido serviço de assessoria jurídica e fiscal, que pode fazer toda a diferença no planejamento dos próximos investimentos. Além dos consultores altamente especializados, toda a tecnologia exclusiva de dados pode detectar inclinações e aquecimento em regiões, trazendo um direcionamento objetivo para as decisões tomadas.

Quer saber mais sobre estes e outros detalhes do mercado imobiliário? Acesse o site da Bossa Nova Sotheby’s.

Posts relacionados
Mercado

Entenda como o Itaim conquista quem busca exclusividade e vida urbana equilibrada

Em entrevista, consultora explica por que o bairro segue sendo desejo absoluto do alto…
Ler mais
Mercado

Vila Nova Conceição o bairro único em cada detalhe.

Consultora revela os diferenciais mais cobiçados de um dos bairros mais valorizados de São…
Ler mais
Mercado

ATTO Pininfarina inaugura nova fase do mercado imobiliário de alto padrão

Primeiro residencial da grife italiana no Brasil une design autoral, localização estratégica e…
Ler mais