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Como a escolha certa de arte pode valorizar sua propriedade

Descubra como obras de arte cuidadosamente selecionadas podem transformar sua casa em um espaço elegante e aumentar o seu valor de mercado

Desde os tempos antigos, a relação entre arte e arquitetura sempre foi um símbolo de prestígio e sofisticação. Pense nas esculturas majestosas do Partenon ou nos afrescos de Michelangelo na Capela Sistina. Hoje, essa conexão se mantém viva, especialmente no mercado imobiliário de luxo, onde uma coleção de arte bem curada pode elevar o status e o valor de uma propriedade.

Obras de arte conhecidas têm o poder de transformar ambientes e, consequentemente, aumentar o valor percebido de uma residência. É comum vermos nas capas de revistas como a Architectural Digest pinturas de tirar o fôlego em apartamentos de alto padrão em Nova York ou mansões na Riviera Francesa. Essas obras enaltecem os espaços e refletem bom gosto, estilo e exclusividade, atributos que são extremamente valorizados pelos compradores.

A Sotheby’s International Realty frequentemente oferece casas de colecionadores de arte que também vendem suas preciosas coleções em leilões da Sotheby’s. Um exemplo é a venda em 2013 da coleção de arte moderna de Alex e Elisabeth Lewyt, que incluiu uma rara natureza morta de Paul Cézanne. A coleção alcançou US$ 99 milhões em 23 leilões, superando as expectativas. No mesmo ano, sua casa em Nova York foi vendida por US$ 8 milhões, e a propriedade em Long Island por US$ 17 milhões.

Enquanto encontrar a casa perfeita pode ser uma jornada longa, os dados sobre o mercado imobiliário de luxo são bastante acessíveis. Já o mercado de arte, por sua vez, é mais restrito, com informações disponíveis em menor quantidade. Felizmente, relatórios como o Global Art Market Report da Art Basel e UBS oferecem uma visão confiável sobre o setor. Em 2023, o mercado global de arte movimentou US$ 65 bilhões, com os Estados Unidos mantendo a liderança.

Do outro lado do planeta, o mercado asiático está em ascensão, com a China superando o Reino Unido e ocupando o segundo lugar em vendas globais. Artistas asiáticos, como Zao Wou-Ki e Yayoi Kusama, estão ganhando reconhecimento mundial, abrindo novas oportunidades para investidores e colecionadores de arte.

Para quem busca investir, artistas como Picasso, Monet e Warhol continuam sendo as escolhas mais seguras, dominando o topo do mercado. Além disso, uma nova geração de artistas emergentes está capturando a atenção do mercado, oferecendo uma boa combinação de inovação e potencial de valorização.

Assim como a localização é importante na compra de imóveis, a escolha dos artistas é fundamental na aquisição de obras de arte. Uma curadoria bem pensada pode contribuir para sua valorização a longo prazo. Afinal, uma grande obra de arte é mais do que um investimento financeiro — é uma peça que traz prazer e eleva a qualidade de vida dos seus moradores.

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