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Muito mais que um visto

Aprender a lidar com uma nova cultura, mudar hábitos e se adaptar aos costumes de um país diferente do seu não é fácil e pode demorar meses ou mesmo anos. A questão é ainda mais complicada para os que se mudam a trabalho e levam a família.

Quando a mudança ocorre em função de transferência de trabalho, o processo pode ser facilitado, já que a empresa, geralmente, arca com os custos, cuida da documentação e oferece serviços de assessoria para a família.

Além da atenção e dedicação redobrada para impedir falhas no processo de expatriação, se a mudança envolve filhos, é fundamental a ajuda psicológica e muito diálogo, para amenizar os efeitos da ansiedade.

Segundo Roberto Spighel, CEO da consultoria Morar EUA, para que a adaptação transcorra sem problemas “é extremamente importante que a família busque informações a respeito da cultura do local para onde irá se mudar, conheça as regras para o convívio social e as leis”.

Buscar por escolas que tenham programas de adaptação para as crianças recém-chegadas também ajuda. “Quando os filhos estão bem, toda a família fica mais tranquila.”

O visto

“Para obter o visto de trabalho é necessário ter uma empresa ‘chamante’ no destino. E durante o processo, é preciso seguir requisitos que variam de país para país”, explica Carolina Garutti, sócia da área de Transferências para o Exterior da EMDOC.

Esse procedimento deve ser iniciado com no mínimo dois meses de antecedência da data da viagem. Mas vale lembrar: quanto antes melhor.

“Aqui também estão incluídos os familiares. Cada país tem a sua exigência, mas na maioria dos casos eles obtêm visto de dependente. No caso dos Estados Unidos, por exemplo, se a mulher é legalmente casada com o marido (que é titular do visto), ela também poderá trabalhar”, diz Carolina.

Treinamento intercultural

Em paralelo ao processo de visto, recomenda-se um treinamento intercultural. “Durante esse ‘cursinho’, aprende-se, passo a passo, quais são os comportamentos esperados no país de destino. Não são conhecidas apenas as diferenças. Aprende-se também a reagir em situações de choque cultural”, ressalta Nathalia Teixeira, coordenadora de Relocation da EMDOC.

Entre as recomendações estão dicas de segurança, orientação sobre o calendário escolar, para quem tem filhos, como se comportar no ambiente de trabalho e até mesmo como funciona o mercado imobiliário.

Viagem de reconhecimento

Também ocorre paralelamente ao treinamento intercultural a viagem de reconhecimento. É neste momento que a pessoa, ou toda a família, vai ao país da futura residência para conhecer a localização da empresa, os bairros próximos, visita casas e escolas e entende onde tem hospital, farmácia, restaurantes, lojas etc.

“Muitas vezes, essa viagem é fundamental para o aceite da proposta. O colaborador viaja ao destino e faz o reconhecimento para entender se tem interesse, antes mesmo de iniciar o processo de obtenção do visto”, explica Nathalia.

Passadas todas as etapas e já devidamente acomodado, o expatriado precisa obter algumas documentações locais, como cédula de identidade. Quem conta com serviço de assessoria também é auxiliado nestes casos.

Feito tudo isso, todos estão prontos para vivenciar a nova etapa de suas vidas com toda a segurança.

 

Etapas:

  • Visto
  • Treinamento intercultural personalizado
  • Viagem de reconhecimento
  • House Hunting (busca pelo imóvel)
  • School searching (busca por escolas)
  • Mudança
  • Documentação local

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